O paranaense Gilson Garrett mistura alegria com inteligência, resultando em uma delícia de pessoa. Talvez seja, por isso, que esse talentoso jornalista encaixou super bem na editoria Bom Gourmet da Gazeta do Povo. Amante da palavra “sucesso” , ele acaba atraindo e construindo uma trajetória de glória.
Gilson é único e surpreendente! Acredite: ele já teve cabelos compridos e uma banda com uma única música.
“Rei das paixões”, Gilson também arrasa ao se autodefinir em um dos trechos desta entrevista concedida por e-mail. Ele conta sua história de forma super ilustrada.
Com serpentinas, confetes e purpurina, o blog Jornalistas de Talento recebe com orgulho nosso querido Gilson.
Porque você escolheu ser jornalista?
Na verdade esta história é bem engraçada porque eu SEMPRE fui ótimo em matemática, física, química e afins. Por outro lado ia super péssimo em português e redação. Minhas piores notas sempre eram nestas duas matérias ou em educação artística e física. Nisso você deve pensar, por quê não fez engenharia?? Por uma simples resposta: não trabalha diretamente com pessoas e eu sempre amei as pessoas, me relacionar, conhecer histórias, trocar ideias e ouvir opiniões diferentes. Além disso, sempre gostei muito de desafios, além de ter uma capacidade grande de memorização, qualidades essenciais para um jornalista. E para mim, escrever seria um enorme desafio.
Conheci a profissão quando estava na sexta série, vi um Globo Repórter sobre o jornalismo e achei muito legal. Aí coloquei na cabeça, está aí, é isso que eu quero fazer, mas nunca soube exatamente o que um jornalista fazia. Na faculdade foi onde eu conheci 100% da profissão. Me apaixonei desde a primeira aula e sabia que estava no lugar certo. Hoje tenho cada vez mais certeza disso!
Com os pais
Conte sobre sua experiência na Gazeta?
Esta experiência está sendo única em toda a minha vida. Confesso que antes da Gazeta estava bem descontente com a profissão e até pensava em mudar de ramo. Já tinha experiência de 4 anos em assessoria e percebi que andava em círculos. Quando surgiu a oportunidade do trainee, agarrei com todas as forças. Estar lá é um sonho realizado. A cada dia levanto para ir até a Gazeta e não ao trabalho. Essa diferença é essencial para o resultado da minha produção e como eu encaro os desafios diários. Para mim, é uma grande brincadeira, mesmo com seriedade. Conheci um mundo jornalístico que parecia distante e se tornou realidade.
Chantilly de chantilly
E o Bom Gourmet?
O Bom Gourmet me pegou totalmente de surpresa. Eu jamais imaginava que eu ia cair na primeira semana do rodízio prático do trainee na editoria. No começo fiquei pensando que iriam me apedrejar porque eu não tinha experiência alguma com jornalismo gastronômico. Mas como sempre gostei de desafios, peguei essa oportunidade com unhas e dentes e não largo mais. (risos)
Tenho a oportunidade de trabalhar com pessoas com muita experiência. Essas pessoas estimulam meu crescimento: Sabiam que eu não tinha muito conhecimento deste mundo, mas acreditaram na minha capacidade de aprender e. principalmente, na minha vontade.
Hoje posso dizer com toda a certeza que estou apaixonado pelo que faço e mais seguro quando vou para uma entrevista ou uma reunião de pauta. Sei que o que apreendi é 1% do que ainda posso apreender. Essa bagagem já faz toda a diferença. Minha expectativa é das melhores possíveis. Espaço para crescimento há e sempre vai ter, agora depende de ver o que o tempo vai dizer.
Karatê
Conte sobre uma história da sua infância.
Minha infância foi ótima! Nasci em uma cidadezinha chamada Bela Vista do Paraíso, no interior do Paraná, mas pouco me lembro dela. Moro em Curitiba desde os 5 anos de idade e fui o caçula de 4 filhos até os 18 anos, quando meu irmão mais novo chegou. Como o único menino, tive regalias dignas de rei. Sempre hiperativo e peralta, dei muito trabalho aos meus pais. Dois dos resultados estão na minha cara: um na bochecha, quando fui “vítima” aos 3 anos de idade da mordida do meu próprio cachorro e outra na testa quando bati na parede da casa da minha tia. Estava correndo, tropecei na cadeira e pimba: 5 pontos na testa!!!! Depois disso acalmei e fiquei quieto e CDF. Acho que é culpa da pancada na cabeça... (risos)
Minha infância foi ótima! Nasci em uma cidadezinha chamada Bela Vista do Paraíso, no interior do Paraná, mas pouco me lembro dela. Moro em Curitiba desde os 5 anos de idade e fui o caçula de 4 filhos até os 18 anos, quando meu irmão mais novo chegou. Como o único menino, tive regalias dignas de rei. Sempre hiperativo e peralta, dei muito trabalho aos meus pais. Dois dos resultados estão na minha cara: um na bochecha, quando fui “vítima” aos 3 anos de idade da mordida do meu próprio cachorro e outra na testa quando bati na parede da casa da minha tia. Estava correndo, tropecei na cadeira e pimba: 5 pontos na testa!!!! Depois disso acalmei e fiquei quieto e CDF. Acho que é culpa da pancada na cabeça... (risos)
Um sonho
Muito deles, acredite se quiser, já foram realizados. Mas ainda falta conhecer New York, construir uma história, um legado, escrever um livro, casar (por quê não?), viajar para tantos outros lugares, a paz mundial (não quero ser miss), ver muita injustiça e preconceito acabar, o estado ser realmente laico. Enfim, se a gente parar de sonhar só porque realizou um sonho, a vida não tem sentido.
Um segredo
Se é segredo é segredo! Segredo de duas pessoas ou mais deixa de ser segredo!
Uma paixão
Uma só? Acho que sou meio rei das paixões. Me apaixono por muita gente e coisas. Digo não só a paixão sexual, o que também me apaixono fácil, mas a paixão pelo pai, mãe, irmãos, amigos, trabalho, platônicos e, claro, a Britney Spears!
Montagem realizada pelo talentoso Garrett
Sua música predileta e uns versos que te emocionam
Em relação a versos eu sou péssimo. Música predileta varia muito. Eu costumo brincar que tenho uma música para cada momento. No geral, gosto de músicas alegres e que estimulam meu dia. Aquela que atualmente tenho que ouvir mil vezes ao longo do dia é Commander da Kelly Rowland com o David Guetta. Acho que quero comandar algo, será? (risos)
Qual característica da sua personalidade você mais gosta?
Apesar de ser ariano, vivo de amor profundo, como diz a querida Daniela Mercury. (risos) Contrariando o signo também sou extremamente calmo, o que me ajuda em diversas situações. Acho que é essa caracterísca que eu mais gosto.
Uma habilidade. Como descobriu ela?
Cantar! Descobri a habilidade com o karaokê de casa e com uma banda que tive! Sim, tive uma banda e eu era o vocalista. Tinha bateria, baixo e duas guitarras. Durou cerca de 3 meses, fazíamos show de garagem na minha casa, mas infelizmente acabou. Motivo: só tínhamos uma música!
Quais são seus principais gostos?
Azul, Britney Spears, organização, música, filme, praia...
E sua experiência na França: como foi? o que mais gostou?
A passagem pela França foi única! Aconteceu de forma totalmente inesperada e achei que jamais sairia do país aos 20 anos. Foi uma grande lição que aprendi: quando você tem um sonho, corre atrás, ele se realiza. Passei cerca de um mês em uma cidade chama Compiègne, a 70 quilômetros de Paris, e a experiência me abriu os olhos para o mundo. Sabe quando você tem a sua rotina e acha que só aquilo existe e de repente tudo fica um grão de areia? Pois é, foi mais ou menos assim. Fui para estudar francês em um intercâmbio promovido pela PUC-PR. Era no último ano que eu podia participar e os escolhidos seriam por média das notas ao longo do curso. Fiquei em segundo lugar entre os 17 selecionados. Vi, conheci, comi, vivi o inusitado, o inesperado e o imprevisível. A maior lição que aprendi foi que por mais ideia que você tenha de algo ou lugar, nunca é a mesma coisa quando você conhece realmente, por isso, jamais julgue um livro pela capa e esteja aberto ao desconhecido, ele pode te surpreender e se tornar aquilo de melhor na sua vida. O que eu mais gostei? A Champs Élysées, a Torre Eiffel e as liquidações na rua Rivoli!
Como você espera o futuro?
Eu encaro o futuro numa boa. Na real, não penso muito nisso. Claro que planejo minha vida, mas deixo muitas coisas ao acaso. Vou buscando o caminho que quero, mas ao mesmo tempo me deixo levar pelos acontecimentos a minha volta e sempre me surpreendo. Meu único medo do futuro não é ficar velho, mas depender de alguém para fazer o trivial.
Uma mensagem para deixar para a posteridade e a prosperidade
Viva o hoje e aproveite cada oportunidade que lhe aparecer, mesmo que num primeiro momento lhe pareça estranho ou desconfortável. Com o passar do tempo vai perceber que foi a melhor escolha que fez!
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