Uma História de Talento

Esta história começou para 37 jornalistas no dia 7 de fevereiro de 2011 e não tem previsão de acabar!
Uma "História Viva" que se construiu a cada dia, sempre vai deixar saudade e reuniu num mesmo endereço da rua Pedro Ivo, no centro de Curitiba, o eco de sotaques vindos do interior do Estado, Santa Catarina, São Paulo, Pará, Amapá, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Estes são os Talentos Jornalismo GRPCOM 2011


domingo, 27 de março de 2011

Perfil de Talento - Fernando Andrade Carioca

Vascaíno, Disney, amigo e beisebol são algumas das palavras que descrevem o mundo do talento Fernando Andrade. Fernando com seu sotaque carioca enriquece os papos da sala com muita inteligência e alegria.
O Carioca foi o eleito pelo público para ser o próximo perfil do blog Jornalistas de Talento. Os holofotes abrem espaço para as narrativas e as fotos deste campeão.
Um importante destaque: o segredo que ele nos contou por e-mail é inimaginável.
Porque você escolheu ser jornalista?
Por achar que era uma maneira de trabalhar com esporte. Se bem que, honestamente, sempre gostei muito de jornalismo. Meu pai assinava O Globo desde que eu era pequeno, então eu lia os quadrinhos e a parte de esportes. Depois, com o passar do tempo, fui crescendo e lendo mais sobre os outros assuntos, despertando o interesse por geopolítica, ciência e segurança pública.
Qual característica da sua personalidade você mais gosta?
Acho que a facilidade de me comunicar com as pessoas. Já devem ter reparado que eu falo bastante, né?
Conte sobre uma história da sua infância.
Uma coisa curiosa sobre a minha infância é que a primeira vez em que eu pisei no gramado do Maracanã foi quando eu tinha 7 anos. Eu e meu irmão entramos de mascotes em um jogo entre Vasco e Flamengo, na final do campeonato carioca de 1987. Eu nem imaginava que, depois de anos, voltaria a pisar no campo do Maracanã, entrevistando alguns dos melhores jogadores de futebol do Brasil, além de alguns dos piores também.
- Qual foi o primeiro esporte que você praticou?
Já pratiquei muita coisa, mas acho que o primeiro mesmo deve ter sido natação. Também já fiz várias lutas, futsal, handebol, futebol americano, arremesso de peso, lançamento de disco e corrida de rua (provavelmente, ainda devo estar esquecendo de alguns). Entretanto, o esporte com o qual eu mais me identifiquei foi o beisebol, que já me levou até para os Estados Unidos, além de participar de competições em vários lugares do país. Sem querer levantar polêmicas, eu gosto de competição.
Na verdade, eu acho que ganhar e perder são duas possibilidades que temos em todos os aspectos da nossa vida. O problema maior está em como lidamos com as derrotas e, mais ainda, com a vitória. Não exista nada pior que um mau vencedor. E o esporte tem isso de bom, nos ensina a lidar com as duas situações.
Beisebol em 2009
- Como a paixão foi crescendo?
O grande lance é descobrir o que te dá prazer. Quando você consegue achar, acaba se apaixonando. Deixa de ser somente um exercício, vira um hobbie.
- Como o esporte está ligado ao jornalismo?
Quando fui fazer vestibular, eu tinha, na minha cabeça, duas possibilidades: jornalismo ou educação física, que, no caso, eram as duas que eu achava que me possibilitariam trabalhar com esporte. Para falar a verdade, dei muita sorte e acabei entrando cedo na Rádio Tupi, onde acabei virando repórter esportivo, setorista do Botafogo. Depois disso, acabei trabalhando em diversas emissoras, quase sempre com esporte. O beisebol me possibilitou, ainda, a ter minha primeira experiência com TV, trabalhando como comentarista da BandSports, durante o Pan-2007.
Conte alguma experiência Disney e fale também um pouquinho obre sua vida com o turismo.
Uma coisa muito positiva foi a experiência que tive como custodial (gari), me fez refletir muito sobre a maneira como vemos determinadas profissões. Ficou uma sensação de que as pessoas só me viam quando precisavam de informação, quando estavam perdidas. Fora isso, algumas jogavam lixo no chão, bem na minha frente, como se não tivessem qualquer respeito pelo ser humano que carrega uma vassoura. Me arrisco a dizer que foi a experiência mais valiosa que já tive na minha vida.
De qualquer forma, a Disney é uma outra paixão que eu tenho. Me divirto muito com os grupos que levo. Curto demais todas as atrações, bater um papo com a molecada, comer toda aquela comida "saudável".
Fernando como guia: Castelo do Harry Potter nos parques da Universal
(nova atração em Orlando)
Quais são seus principais gostos?
De música, eu curto samba e alguns pagodes. Comida: carne vermelha, massa, sanduíches e mais um monte de coisa light. De filmes, eu curto quase tudo. No caso dos esportes, a única modalidade que eu já assisti e que não curti foi badminton, que é uma espécie de tênis com peteca. Se bem que, obviamente, rola um destaque maior para o futebol e para o beisebol.
Uma habilidade. Como descobriu ela?
Não sei se tenho alguma habilidade específica. Eu acredito muito na força do treino, seja no esporte, seja no trabalho. Acho que, se houver dedicação, qualquer um pode ser bom em alguma coisa.
Existem os que nascem com uma habilidade e não precisam treinar, como o Romário, mas não é meu caso. Acho que faço bem algumas coisas, mas sempre por ter me dedicado a isso.
Uma paixão
Minha família, sem querer parecer piégas. Sou muito próximo da minha irmã e dos meus primos, principalmente. Eu acho que a família é a única coisa na qual você pode sempre se apoiar. Quando as coisas vão bem, você sempre tem amigos, mas, quando vão mal, alguns, não todos, viram as costas, mas a família segue ao seu lado.

Com o pai e os irmãos em viagem a Bahia


Fernando, Debora e Junior: irmãos
Como você espera o futuro?
Não costumo fazer muito plano, pois, geralmente, as coisas não acontecem como esperamos. Não que eu seja imprudente, que não pense no futuro, mas, na maioria das coisas, prefiro ir vivendo o dia-a-dia.
Um segredo
Já fui flamenguista, até os 4 anos.
Uma mensagem para deixar para a posteridade e a prosperidade
Acho que precisamos aprender a viver a vida, a curtir. Não deveríamos ser tão estressados. Se, mentalmente, você estiver se desgastando muito com o que faz, é porque está fazendo a coisa errada.

2 comentários:

  1. como mãe do Fernando, quero falar o quanto me orgulho do flho, do irmão, sobrinho, primo e neto que ele é. Sempre carinhoso com a família e atento a tudo o que acontece. Nunca querendo dar trabalho e apoiando sempre. Foi a nossa força quando mais precisamos por ocasião da doença e morte do pai. Sou grata a Deus por ter me dado um filho como ele.

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  2. obrigada pelo comentário, sonia! também temos orgulho do seu filho!

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